Fonte: Agência Senado
A cerimônia de posse do presidente Jair
Bolsonaro acontece no dia 1º de janeiro de 2019 e envolve uma série de
etapas e ritos. O grupo de trabalho que prepara o evento desde março
divulgou o roteiro prévio da solenidade, marcada para começar às 15h no
Congresso Nacional.
Tradicionalmente, o evento de posse começa na Catedral de Brasília, de onde sai o desfile
do presidente, de automóvel, pela Esplanada dos Ministérios até o
Congresso Nacional. Ainda não há, no entanto, definição se esse trajeto
será feito em carro aberto ou fechado, mas os últimos presidentes a
tomarem posse chegaram ao Congresso Nacional em um Rolls Royce, que
serve à Presidência da República desde 1952.
De acordo com roteiro da Secretaria de
Relações Públicas, Publicidade e Marketing do Senado, Jair Bolsonaro e
sua esposa, Michelle Bolsonaro, seguirão em carro presidencial, já sem
batedores e escolta, a partir da via ao lado dos gramados que ficam em
frente ao Congresso Nacional, pouco antes das 15h. O vice-presidente
eleito, Hamilton Mourão, seguirá em outro carro, logo atrás, acompanhado
da esposa, Paula Mourão. Para que os preparativos possam ser
executados, a Esplanada dos Ministérios será interditada para trânsito de veículos, a partir do dia 29 de dezembro até 1º janeiro.
Presidente e vice-presidente eleitos serão
recebidos no início da rampa do Congresso, na parte plana, pelos chefes
do cerimonial da Câmara e do Senado, que os conduzirão pela rampa, até
onde estarão os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado,
Eunício Oliveira. No final da passarela, estarão o presidente
do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e a Procuradora-Geral da
República, Raquel Dodge, além de lideranças do Congresso Nacional, que
se juntarão ao cortejo.
Já dentro do Congresso, as autoridades caminharão até o Plenário da Câmara dos Deputados onde será realizada a posse.
Compromisso
Eunício, que preside a Mesa do Congresso
Nacional, abrirá a sessão solene e conduzirá os trabalhos. Após a
execução do Hino Nacional pela Banda dos Fuzileiros Navais, Jair
Bolsonaro e Hamilton Mourão farão o juramento de compromisso
constitucional e assinarão o termo de posse. Os dois deverão jurar
"manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o
bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a
independência do Brasil" — declaração prevista pela Constituição
Federal.
Após dar posse aos eleitos, Eunicio concederá a palavra a Bolsonaro, que fará um pronunciamento ao país.
Encerrada a sessão, o presidente da
República, já empossado, desce a rampa do Palácio do Congresso Nacional
e, como comandante-chefe das Forças Armadas, passará em revista as
tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, sendo ainda homenageado
com uma salva de 21 tiros de canhão.
Palácio do Planalto
Na sequência, Jair Bolsonaro embarcará
novamente no carro presidencial e seguirá para o Palácio do Planalto,
onde acontecerá a última parte da cerimônia de posse. O presidente, que
governará o país nos próximos quatro anos, receberá a faixa presidencial
de Michel Temer.
A população vai poder acompanhar a
cerimônia de posse em espaços determinados na Esplanada dos Ministérios.
O acesso aos palácios será restrito. De acordo com Maria Cristina
Monteiro, diretora de Relações Públicas do Senado e coordenadora do
grupo de trabalho para a organização da posse no Congresso, a cerimônia
deve ter cerca de uma hora de duração.
— Acreditamos que seja uma cerimônia um
pouco mais rápida em comparação com outros anos até a pedido dos
presidentes. Ela deve ter no máximo uma hora de duração — estimou.
Ensaio
No domingo (30), será realizado um ensaio
geral da posse. Na ocasião, serão feitas simulações dos percursos que o
presidente eleito fará no dia da posse, com alternativas para o caso de
chuva.
Se o dia da posse for chuvoso, a chegada
de Bolsonaro não será pela rampa, mas pelo Salão Branco, com acesso pela
chamada Chapelaria. A revista às tropas também será feita em área
coberta, em área próxima à Chapelaria, e a salva de tiros pode até ser
cancelada.
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